"Percorri toda essa trajetória e até agora não cheguei a lugar algum.
Sim, acredite, eu mudei muito. Descobri dentro de mim mesma, uma pessoa muito paciente, muito esperançosa muito corajosa, muito guerreira. Mas chega um ponto que as forças acabam, o corpo pede descanso e a mente já não funciona.
Meu coração já não aguenta mais bater, as lágrimas já não chegam aos meus olhos, e minhas pernas não sustentam mais o meu corpo. Isso tudo porque aquela mensagem de "eu te amo" não chegou aos meus ouvidos, esse tempo todo. "
Anne Martins

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Amador.


"Mas por quê se diz direito trocando de par assim?"

Seria uma busca incansável pelo amor eterno? Será verdade que ele está a procura de um amor verdadeiro? Ou será que ele entra de cabeça no relacionamento sem pensar no "depois"?
Talvez eu não possa responder todas essas perguntas, talvez nem ele possa responder todas essas perguntas.
Mas tem algo que me deixa imensamente incomodada, aquele homem que eu conheço desde 2005 quando ele não passava de um menino que queria fazer sucesso com sua bandinha, hoje por mais distante que pareça estar, acredite, eu sei que não está mostrando aquele sorriso lindo que deus lhe deu.
Sempre que toco no nome dele em rodas de conversas, acaba parecendo um amor platônico, ou uma paixão não realizada, não sei..talvez possa existir esse lado, escondido no meio de tanto sentimento, sentimentos esses que eu não tenho como expressar, não tenho como identificar, ou pelo menos saber se realmente existe. Distância.
Não o chamo pelo nome, nunca o chamei pelo nome em minhas conversas, apesar de existirem vários apelidos, eu o chamo de...amador. Aquele que vive por amar, e ama, ama ama...e ama.
Não posso negar, assisti em meu computador, muitas histórias de amor, sem detalhes, apenas em flashes, começos sempre muito românticos, diferentes um do outro, duração média, e o fim...como todo final de relacionamento, triste.
Tudo isso me parecia ser tão próximo, mas estava tão distante do meu mundo, da minha realidade, tantas cores, tantos brilhos, amarelo, rosa, roxo com preto, xadrez e meu mundo aos poucos foi aparentando ser, à moda antiga, preto e branco.
Em seus escritos, que eu sempre leio atentamente, um por um, sempre demonstra tudo o que está sentindo, talvez seja daí que eu conheça essa parte sentimental dele.
Como acontece eu não sei, mas cada vez que percebo que meu pequeno grande amador está sofrendo por amar, me bate uma tristeza, uma aflição..como se aquilo que o faz sofrer estivesse me fazendo sofrer também.
Já não sei se é amor de verdade, já não sei se é mero carinho ou amizade, mas eu sei, de verdade que eu sinto algo muito forte por ele. E não é de hoje.
Mas, quanto a isso..só me resta escrever, e escrever.

Amar, Amor meu, eu amei..
e amei como ninguém um dia amou, Amor.
Nunca havia te visto antes,
nem ao menos falado contigo.
Não contigo, amor..falei sim, com seu codinome,
mas eu não amei seu codinome, Amor..
eu amei você,
você de verdade,
você sem licença poética.

Pensei,
da mais inocente maneira,
que todo aquele sentimento..
que hoje não sei se foi amor ou sofrimento..
havia ficado preso nas voltas do tempo

Errei, pois essas mesmas voltas do tempo,
trouxeram de volta,um dia, todo aquele sentimento,
aquele sofrimento, aquele amor.

Foi tão rápido e tão lento ao mesmo tempo,
apenas alguns passos e tantos pensamentos,
tantos sentimentos, tantas confusões.
Meu corpo tremeu, eu suei frio sentindo calor,
fiquei meio desnorteada,
e quando me dei conta uma lágrima caia pelo meu rosto..
é eu estava te vendo,
pessoalmente,
sem pseudonimos, máscaras..
sem a sua licença poética..
ali estava você,
eu sabia que era você,
que não era seu personagem.

Meu amor, diante dos meus olhos
e eu não podia fazer nada
apenas trocar de calçada
e esperar mais uma volta
até que um dia o tempo te traga.





Ou não. Não sei.

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