"Percorri toda essa trajetória e até agora não cheguei a lugar algum.
Sim, acredite, eu mudei muito. Descobri dentro de mim mesma, uma pessoa muito paciente, muito esperançosa muito corajosa, muito guerreira. Mas chega um ponto que as forças acabam, o corpo pede descanso e a mente já não funciona.
Meu coração já não aguenta mais bater, as lágrimas já não chegam aos meus olhos, e minhas pernas não sustentam mais o meu corpo. Isso tudo porque aquela mensagem de "eu te amo" não chegou aos meus ouvidos, esse tempo todo. "
Anne Martins

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Julia Leite.


No dia 27 de dezembro de 1990, o mundo jamais imaginaria a pessoa magnífica que estava chegando.
Passaram-se 18 anos, a pessoinha minúscula..cresceu e virou um mulherão.
Não é qualquer uma, jamais. Ela é única.Ela tem qualidades únicas, e seus defeitos também são únicos, mas ficam apagados diante de tantas qualidades.
Uma mulher, um corpo de mulher, maturidade de mulher..um olhar...um olhar de criança.
A inocência de uma criança, a pureza de uma criança, a bondade de uma criança.
Não existe Ser Humano melhor no mundo do que aquele que ama à outras espécies, que esquece o egoísmo de olhar apenas para o próprio umbigo, e ela..talvez ame mais aos outros bichos do que ao bicho homem, não por ser maluca ou algo do tipo..mas ela é sensível à ponto de perceber a crueldade e a negatividade do homem.
Ela crê num ser superior, DEUS.
Ela têm seus sonhos, ela chora, ela ama, ela vive.
Ela é minha amiga, uma pessoa que eu me orgulho de poder chamar assim.
E agora falando diretamente do fato de sermos amigas, vou te falar..pode existir igual, mas melhor do que ela..só se for um ser modificado geneticamente.
Literalmente falando não podemos descrever esta mulher, esta menina, esta criança, esta amiga.

Não posso negar, amo tanto quanto..mas..mais do que ela não amo ninguém.

Simplesmente.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Sentimentos contraditórios.

Pode-se amar e odiar ao mesmo tempo?Pode-se querer e não querer ao mesmo tempo?
E ela amava, amava tanto que doía.Ela queria estar perto, demonstrar afeto, mostrar carinho, achar o caminho, para ser amada.
E ela se odeia por amar, ela não quer amar, ela chega à odiar de tanto que ama.Ela quer andar, quer sair, quer beijar todas as bocas, quer esquecer, quer viver.
Ela olha as fotos e chora, ela quer ir embora, quer voar.
Ela quer a liberdade, quer amar...não odiar.
Ela quer ficar presa, quer beijar apenas uma boca, quer lembrar, quer morrer de amor.
Ela quer você que um dia à amou, você que nunca à odiou, você que por ela chorou.


(passou um tempo)

Ela que também chorou, ela que odiou de tanto que amou..
Ela que tanto sofreu, que tanto correu, que tanto viveu..
Ela que viveu esperando apenas um "eu te amo"
Ela que diversas vezes te ligou chorando...
Apagou, esqueceu, acabou, morreu.
Ela não é mais aquela de antes.
Ela não te odeia, pois não te ama como antes.
Ela não quer apenas uma boca, também não quer todas.
Ela quer AQUELA boca.
Que não é a sua, nem a do outro.
Apareceu outra pessoa, e mudou o jogo todo.

Entenda.



Tente entender seus sentimentos contraditórios, pois o tempo passa.E a pessoa que tanto espera um "eu te amo", a pessoa que tanto espera uma resposta, a pessoa que tanto ama...essa pessoa um dia cansa, e aceita...aceita as regras de outro...que lhe oferece todo o amor.








(Feliz Natal.)

Acabou.

Amor quando é amor de verdade
Não acaba.
Se acabou, é porque não foi amor.



Agora pergunto-me, o que senti se não amor?
Pois acabou, mas foi forte o bastante enquanto durou, para eu chamá-lo de amor.
Mas já que não foi amor, chamo-no de sentimento indescritível.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Ser Humano não humano

Responda-me, o que preferes?Amar ou ser amado?
Estar com quem se gosta ou apenas com quem lhe convém gostar?
Ser Humano não é humano.
Ser Humano é pura conveniência, se tal coisa lhe convém em determinada hora e lugar, o Ser Humano ama, caso contrário...tchau.
Amar..sorrir, brincar, ser feliz...chorar, sofrer, brigar..também faz parte.
Ser amado...se acomodar na certeza de que sempre terá aquela pessoa para te ajudar, para te elogiar, para te paparicar.
E agora, o que preferes?
Arrisque, que tal os dois?
Que tal juntar a certeza de ter alguém por perto com a felicidade de ter alguém para brincar, ser feliz, sorrir.

Pára tudo.

Aquele papo de estar com quem se gosta ou com quem lhe convém gostar...
Lembra daquela velha história do carinha popular que anda com os outros populares como ele, mas que apenas se diverte com aquele nerd que todos isolam por ser diferente?
Exatamente isso, pura conveniência.

Chega.

Enquanto as pessoas não pararem com esse jogo de conveniências, viveremos diante da falsidade, ou melhor, seremos a falsidade.
Enquanto o Ser Humano viver de conveniências, esse "humano" será apenas por características taxonômicas.

Quando o Ser Humano passar a ser humano, eu te amo deixa de ser um mero clichê.
E quando o eu te amo deixar de ser clichê...

hahaha..

deixa pra lá.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Fase de mudanças.

Toda criança aprende a chorar, toda criança aprende a andar, toda criança aprende que não se pode colocar o dedo na tomada...mesmo que da maneira mais sofrida.
Na vida é assim..estamos sempre em fase de mudanças.Quando crianças, nosso primeiro momento no mundo já é uma mudança, a saída da barriga da mamãe, onde tudo era muito fácil e não existiam esforços.O tempo vai passando e vamos mudando, aprendemos que para comer precisamos sentir fome, para beber precisamos sentir sede e para conseguir essas duas coisas precisamos sinalizar, com falas, choros ou ruídos.Crescemos um pouco mais e percebemos que não estaremos eternamente do lado de nossa mamãe, pelo menos uma parte do dia estaremos longe dela e daquele lugar tão especial que até agora conheço como lar.Nossa outra " estadia " é na escola, aprendemos a conviver com outras crianças iguais ou diferentes à nós, aprendemos a nos virar sozinhos e já estamos mudando de novo, chegando à fase da adolescência onde tudo o que podemos fazer achamos chato e tudo o que queremos fazer é proibido, e mesmo proibido nós fazemos, sem pensar nas consequências, pois afinal temos nossos pais para se responsabilizarem por nós, mas acaba chegando mais uma mudança, a maioridade...e quem falou que acostumar com essa mudança é fácil? Essa é a idade que todos um dia sonham em ter, seja para poder ter mais liberdade..ou para poder tomar aquele copo de cerveja, mas quando chega-se aos 18 anos percebe-se que nem tudo é tão fácil como parece e que a liberdade chega sim, junto com o copo de cerveja e com a conta do bar para pagar...e quem pagará?Você, você trabalhará e pagará, caso contrário não terá liberdade e nem copo de cerveja em cima da mesa.
Na vida tudo é assim, se você se acostuma a fazer uma coisa, pode ter certeza que haverá alguma mudança em sua vida e você passará a fazer outra coisa.Se você ama certa pessoa, pode ter certeza que acontecerá alguma coisa...e você não amará essa pessoa, ou por vontade própria ou por pressão.Se você está acostumado à ter alguém do seu lado, pode acontecer alguma coisa e esse alguém não estará mais ao seu lado.
As coisas acontecem desta maneira, meu querido. Isso chama-se metamorfose...nossa vida é uma metamorfose, nós somos uma metamorfose.
O que acreditamos, queremos, amamos, dizemos hoje...amanhã pode ser completamente diferente.
E é assim mesmo...a vida muda, as pessoas mudam, o tempo passa.Se a vida e as pessoas estão constantes, o tempo está parado, e se o tempo está parado...apresento-lhe a morte.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Amor Vazio.

Vazio estava aquele corredor, as passadas que ela dava ecoavam por alguns instantes, a escuridão pairava, apanas um feixe de luz escapava pelo vão entre a janela e a parede.
E ela continuou andando, sem pensar na solidão em que se encontrava, a situação era a mesma há tanto tempo, dez meses no mesmo lugar, um corredor negro, onde ela encontrava-se entre a solidão e a companhia de ratos.
Quando cansava, sentava, chorava um pouco e aí sim lembrava de algumas coisas.Sua família, seus amigos, sua casa, seus livros.
A saudade, aquele sentimento que mistura a aflição do amor com a dor do ódio, batia.E por mais que ela tentasse sair do corredor, não encontrava uma porta, estava presa..e o caminho ela não encontrava.
Ela estava à amar, exatamente isso.
Ela amava, e não encontrava saída para o amor que sentia.


A saída, por mais estranha que pareça, está sempre à sua frente, mas você fecha os olhos, tranca-se na escuridão e nunca acha-na.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Clara.


Uma colher de açúcar para alimentá-la, um pouco de amor para cuidá-la, claridade para ela produzir sua própria doçura.Uma planta para sobreviver precisa de luz, claridade e alimento.
Neste caso, estamos falando de uma flor, um lírio delicado que além dessas três coisas precisa de amor e carinho para a sua sobrevivência.
Esta flor, eu nomeei de Clara.
Clara...claridade.Não, não é aquela claridade proveniente da luz solar ou da energia elétrica, desta vez estamos falando da claridade presente nos olhares, aqueles olhares que nos transmitem pureza, amor.Nisso você me pergunta...mas desde quando uma flor tem olhos? e eu lhe respondo da seguinte maneira..Esta flor que eu estou me referindo, é uma flor humana..talvez uma humana flor, não sei direito a ordem.
Clara..conheço ha tão pouco, mas sei tudo o que me convém saber, o que me interessa saber.Menina, uma grande menina, de estatura pequena e sabedoria enorme, menina que me impressiona de tal maneira que chego à chorar.
Como pode uma menina de tão pouca idade ter tanta sabedoria sobre amor?Ter tanta consciência da irracionalidade humana..
Clara uma vez me disse uma coisa..." eu acredito apenas no amor", aquilo me fez pensar um pouco, pra falar a verdade, aquilo me fez pensar muito.
Eu sempre tive medo de diferenças, medo do que as pessoas pensam, medo do julgamento das pessoas, e essa frase da Clara me fez pensar diferente, me fez ver que não importa a pessoa que eu amo, o que importa é que eu amo.
Nesta foto, a legenda dela é a seguinte: " Brincando de Vazio"..não concordo com a legenda.O cenário pode até ter uma geografia meio macabra, meio sem dimensões, sem arestas.Mas não há vazio, pois a personagem principal da foto passa longe do vazio, passa longe da futilidade.
Apenas uma menina, pequena menina com pensamentos perfeitos.
Menina que possui um belo semblante, e uma naturalidade gritante.
A foto não está vazia, querida.Não está meeesmo, sua simplicidade, sinceridade, seu carisma, e sua pureza...estão gritantes desta foto, basta olhar para os seus olhos.
Uma menina, uma flor, uma mulher, um lírio.
Lírio, significado desta flor: Desafie-se à me amar.
Não é um desafio, querida.Conviver com essa menina é uma honra, amá-la...é uma consequência.


Agradecida.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Uma menina.


Ontem eu sonhei com uma criança, uma criança de belo semblante, olhar brilhante e sorriso marcante.
Uma menina,menina de inocência gritante, sonhos brilhantes e mente..amante ( amante de amar).
É, a menina amou desde muito cedo, o amor apareceu em seu caminho, talvez por obra do destino, não sei.Mas o que importa é que ela amou, e foi amada.E aconteceu com a menina o que sempre acontece com todos que começam à amar cedo... começam à sofrer cedo, e assim foi.
Minha menina, não era mais minha criança, e aquele belo semblante de olhar brilhante e sorriso marcante, estava maduro.
A menina não era uma menina, a menina era uma mulher.Uma mulher de pouca idade, amadurecida precocemente.
Assim como eu, todos se enganam ao ver a bela face da jovem mulher, todos julgam-na como criança, mas essa menina não é mais uma criança, não pensa como criança, não age como criança, não quer mais ser criança.
E aquela criança que despertou minha atenção por ser apenas uma criança, uma bela e marcante criança, hoje desperta meu interesse..não apenas pelo belo semblante, ou por qualquer coisa exterior, despertou minha atenção pois apesar da minha menina não ser mais uma criança, em seu olhar eu ainda vejo a pureza de quando não passava de uma criança.
Sei que a minha menina, um dia não será mais minha menina... e a metamorfose da vida fará que ela voe em direção dos seus sonhos, dos seus desejos, de suas fantasias.
Porém, o que terei guardado em minha mente, será aquele sorriso, aquele belo sorriso que primeiramente apareceu no rosto daquela bela criança.
Minha menina, que apesar das dores do amor, de tudo o que chorou, não perdeu o brilho no olhar, não perdeu a esperança de amar, não deixou de sonhar.
Ó minha menina, não deixe nunca que o tempo te embruteça,não deixe que o mundo te entristeça, não deixe que o amor desapareça.
Não, minha menina não era apenas uma menina de um belo semblante, ela era muito mais do que isso...
Ela é muito mais do que isso..
Por isso eu amo tanto essa menina, minha menina, minha grande menina.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Puro clichê

Indícios mostram que ela acordou diferente.O dia estava diferente, não haviam mais as nuvens negras, os pássaros voavam felizes, as árvores pareciam saudáveis.Colocou a cabeça na janela e o barulho da cidade grande diante do novo dia e de suas formas diferentes de pensar parecia pequeno.
Ergueu a cabeça, e seguiu em frente, como se nada tivesse acontecido, como se nada tivesse mudado.
Mas nada mais era como antes, sua mente estava diferente, seus valores não eram os mesmos.Para falar a verdade os seus valores nem existiam, por isso estava tudo diferente.Ela viu que esse papo de valores não passava de uma babaquice, viu que não adiantava mostrar para os outros os seus 'valores' de cidadã correta, e por dentro ser o mais incorreto Ser Humano.
Ela viu que o maior valor, aquele que ela realmente precisava seguir, era o amor.Não mais por aquela pessoa que ela até então daria a vida.Não.O amor ao próximo, amor aos que precisam de amor, amor aos que procuram amor, amor aos que merecem amor.
E assim fez.
As consequências foram muitas, ela amou demais, ela ama demais.Conheceu muitos tipos de pessoas, e com isso aprendeu.
Ela, amou, viveu, cresceu.
Assim como sempre imaginou, o destino dela era amar.Mas ela amava errado, quer dizer..nunca se ama errado, mas ela amava quem não queria ser amado.
As mudanças acontecem quando têm que acontecer, não adianta acelerar o processo pois desse jeito não funciona.
Por muitos anos ela viveu diante de meros Clichês, mas depois que viu a verdadeira forma de amar, ela verdadeiramente foi feliz.
O Amor, diante de muitas pessoas, não passa de um clichê, uma forma de mostrar para o outro que você vale à pena.Mal sabe você que essa forma de pensar é uma forma mascarada, e logo essa máscara cai, quando ela cai esse amor se aproxima do ódio.
Adiante com a personalidade própria, pois quem vive de clichê não passa de um fantoche da sociedade, não passa de uma farsa, uma mentira, até que se depara com a verdade e vê que até então...viveu em vão.