"Percorri toda essa trajetória e até agora não cheguei a lugar algum.
Sim, acredite, eu mudei muito. Descobri dentro de mim mesma, uma pessoa muito paciente, muito esperançosa muito corajosa, muito guerreira. Mas chega um ponto que as forças acabam, o corpo pede descanso e a mente já não funciona.
Meu coração já não aguenta mais bater, as lágrimas já não chegam aos meus olhos, e minhas pernas não sustentam mais o meu corpo. Isso tudo porque aquela mensagem de "eu te amo" não chegou aos meus ouvidos, esse tempo todo. "
Anne Martins

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Doença incurável.

Vazio, oco.

Assim que estava o peito dela.

Sua respiração tranqüila, olhos meio fechados, o pensamento distraído.

E o olhar...

O olhar estava como o de uma mãe ao ver seu filho no leito do hospital.

A felicidade já não estava presente em sua vida há algum tempo.

Algo estranho estava acontecendo com aquela menina. Mas ela não sabia, pensava ser apenas uma gripe. Tomou diversos remédios, foi em diversos médicos e não achou um diagnóstico.

Foi ao supermercado com a mãe e encontrou uma velha amiga de sua mãe,

a Senhora perguntou o que a menina tinha, e a mãe respondeu todos os sintomas: fraqueza, tristeza, falta de atenção, muita sensibilidade, falta de fome.

E a senhora perguntou que remédio a menina havia tomado.

Mais uma vez a mãe respondeu: Todos os tipos, antibiótico, analgésico, anti-térmico, todos.

A senhora logo riu e disse saber o problema da pequena menina.

A menina, que até então estava de cabeça baixa, levantou a cabeça e atentamente escutou a senhora dizendo:

-Minha filha, o que você tem não tem cura, nenhum tipo de remédio vai aliviar sua dor, nenhum médico vai descobrir, e as pessoas podem adquirir também.

A mãe da menina ficou assustada e quis logo saber o que a filha tinha, e a senhora novamente falou:

-Menina, você sofre por amor. E não há nada no mundo que faça isso passar.

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